Verso para memorizar da semana:

" Bendiga o Senhor a minha alma! bendiga o Senhor todo o meu ser!" (Sl 103:1, NVI).

quarta-feira, 21 de abril de 2010

MANÁ DA SEGUNDA

MANÁ DA SEGUNDA (Material postado por: Célinho)


Objetivo de Vida
Por Rick Warren

Muitas pessoas estabelecem metas, mas poucas chegam a estabelecer um objetivo de vida. Metas estão relacionadas com áreas específicas da vida: carreira, finanças, família, aposentadoria e outros aspectos importantes. Objetivo de vida, porém, estabelece direção para a vida inteira. Seu objetivo de vida é o que determina o panorama maior, a abordagem geral que você adota em sua vida. Há quatro tremendos benefícios em considerar e colocar por escrito um objetivo de vida:

Reduz frustração simplificando a tomada de decisão. Todos os dias encaramos uma variedade de escolhas e, geralmente, bastante complexas. Ter um objetivo de vida nos dá parâmetro para avaliar qual alternativa é a melhor.

Aumenta motivação. Um objetivo de vida correto servirá de inspiração para que nos levantemos pela manhã e persistamos mesmo quando quisermos desistir. “Quando não há visão, o povo perece” (Provérbios 29.18 – tradução livre).

Permite concentração. Sucesso é, em grande parte, resultado da concentração em uma coisa e fazê-la bem. Certo apresentador de notícias da TV exibia uma placa em sua escrivaninha com a pergunta: “O que estou fazendo agora vai beneficiar este programa?” Objetivo de vida nos ajuda a manter o foco em nosso tempo, energia e recursos.

Atrai cooperação. É notório que quando decidimos onde queremos chegar na vida, outras pessoas passarão a acompanhar-nos. As pessoas seguem aqueles que descobriram claramente quem são e o que desejam realizar.

Encontre tempo durante esta semana para ficar sozinho em um lugar sossegado e pensar sobre seu objetivo de vida. Sugiro os seguintes passos:

Identifique seus dons e talentos. Pergunte: “Em que eu sou bom?” e, “O que eu realmente gosto de fazer porque o faço bem?” Quando Deus planejou criá-lo dotou o seu DNA – sua estrutura e predisposição genética – de características e habilidades específicas. A combinação destes traços faz de você uma pessoa única. Deus quer que você faça aquilo para o qual Ele já o dotou.

Reveja suas experiências. Pergunte: “O que tenho aprendido?” As maiores lições surgem de nossos sofrimentos e dores. Isso precisa ser computado em seu objetivo de vida.

Decida o que é realmente importante. O urgente nem sempre é o mais importante. William James, um dos pioneiros da psicologia, disse certa vez: “O melhor uso para sua vida é investi-la em algo que permanecerá depois dela”. Sendo assim, pergunte a si mesmo: “O que será que vai durar por mais tempo?”

A Bíblia oferece este sábio conselho: “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida...Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo no que está adiante de você.
Veja bem por onde anda, e seus passos serão seguros”
(Provérbios 4.23,25,26).

Próxima semana tem mais!

Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Que acha da ideia de ter um objetivo de vida?
2. Se lhe pedissem para definir seu objetivo de vida, ou uma declaração de missão pessoal, o que você responderia?
3. Você concorda que seria proveitoso que todos tivessem um objetivo de vida específico e claramente delineado?
4. Se você não tem ainda algo claramente articulado que funcione como seu objetivo de vida, que ações poderia adotar para formular um?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 16.3; Isaías 50.4-10; Romanos 8.28-30; Filipenses 3:10-14.

Igreja Adventista Rio Preto Central

domingo, 4 de abril de 2010

Cuidado com o que vemos e ouvimos!


"Devemos fazer todo o possível para pormos a nós mesmos e a nossos filhos em posição onde não vejamos a iniqüidade que é praticada no mundo. Devemos guardar cuidadosamente nossa capacidade de ver e de ouvir, para que essas coisas más não entrem em nossa mente. Quando os jornais chegam em casa, quase desejo escondê-los, para que as coisas ridículas e sensacionais não sejam vistas. Parece que o inimigo é responsável por muitas coisas que aparecem nos jornais. Todo mal que pode ser encontrado é descoberto e desnudado perante o mundo." Notebook Leaflets, Education, nº 1.

"Não vos desanimeis quando vosso coração vos parecer duro. Todo obstáculo, todo inimigo interno, tão-somente aumenta vossa necessidade de Cristo. Ele veio para remover o coração de pedra e dar-vos um coração de carne. Esperai dEle a graça especial para vencer vossas faltas peculiares. Quando assediados pela tentação, resisti firmemente às insinuações do mal; dizei à vossa alma: "Como poderia eu desonrar ao meu Redentor? Entreguei-me a Cristo; não posso fazer as obras de Satanás." Clamai ao amante Salvador pedindo-Lhe auxílio para sacrificardes cada ídolo, e removerdes todo pecado acariciado. Deixai que os olhos da fé contemplem Jesus perante o trono do Pai, apresentando as mãos feridas enquanto intercede por vós. Crede que vos virá força por meio de vosso precioso Salvador." Mensagem aos Jovens pág. 113

MEDITAÇÕES DA SEMANA

4 de abril Domingo

A tumba vazia

Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Mateus 28:6
Alguns anos atrás tive a oportunidade de visitar a Tumba do Jardim, em Jerusalém, a cem metros de um monte semelhante a uma caveira. Há hoje ali um jardim bem cuidado, reservado à meditação. O sepulcro fica ali dentro e foi escavado na encosta de um monte. Muitos acreditam que esse era o sepulcro de José de Arimateia, em que Cristo foi sepultado e de onde ressuscitou.
Quer seja esse o local exato onde Cristo foi sepultado, ou não, a inscrição na porta de madeira que lhe dá entrada, está correta: “Ele não está aqui; ressuscitou.”
Essas palavras, ditas pelo anjo às mulheres, no domingo de manhã, são importantíssimas para nós, porque declaram, de modo inequívoco, que o poder da morte foi para sempre quebrado por Aquele que tem as chaves da morte e do inferno. O império da morte foi derrotado por Aquele que mergulhou nas profundezas do abismo e de lá retornou vitorioso.
Os incrédulos de todas as épocas, entretanto, têm procurado achar outras explicações para a tumba vazia. A primeira delas foi dada pelos escribas e fariseus, que subornaram os soldados em guarda no sepulcro, para que divulgassem a notícia de que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus, enquanto dormiam. Mas como poderiam os soldados saber isso se estavam dormindo?
Segundo a lei, os soldados que fossem encontrados adormecidos eram condenados à morte. Mas a história não diz que aqueles que falharam na guarda do sepulcro foram executados. Além disso, seria ridículo admitir que um grupo de pescadores amedrontados, sem armas, perplexos e confusos, ousassem surpreender os soldados romanos, violando a tumba de Jesus. E como violar a tumba, se uma pesada pedra havia sido colocada à sua entrada?
Se os discípulos tivessem roubado o corpo de Jesus, teríamos de acreditar em algo muito mais difícil do que a própria ressurreição, isto é, que o fenômeno moral do cristianismo e a pregação do evangelho pelos apóstolos brotou da fraude e da hipocrisia. Teríamos de crer que os apóstolos, tendo ocultado o corpo de Jesus em algum lugar, saíram com incontido entusiasmo e ousadia, prontos a sofrer perseguição e morte por amor do evangelho, pregando o Cristo ressurreto, sabendo que era tudo mentira.
Não. A única explicação aceitável para a tumba vazia é a ressurreição. E porque Ele ressuscitou, nossa esperança não é vã.

5 de abril Segunda

Esperança para um povo desanimado

Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso. Ezequiel 37:7
Para os israelitas exilados em Babilônia, estava tudo acabado e eles não tinham mais esperança. Jerusalém e o Templo tinham sido destruídos e os nobres deportados. Israel não mais existia como nação.
Sua desesperança e pessimismo quanto ao futuro pode ser medida pela exclamação: “Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados” (Ez 37:11).
Mas Deus não os havia abandonado. E comissionou o profeta Ezequiel, um dos cativos, a infundir-lhes ânimo através de uma visão semelhante a um filme de terror. Ele devia contemplar um vale de ossos secos, que havia sido o cenário de uma batalha, e profetizar, fazendo-os reviver. E o que se segue é uma cena inusitada: os ossos, espalhados por esse vale da morte, começam a se juntar, reconstituindo os esqueletos, e em seguida surgem tendões, músculos e pele sobre eles. Agora os corpos estão reconstituídos, mas ainda sem vida.
A primeira parte da profecia surte efeito. E então vem a segunda, mais importante: Ezequiel deveria profetizar para que a respiração entrasse nesses corpos através do sopro do Espírito de Deus. O profeta obedeceu, e eles reviveram, formando um exército numeroso.
Esta visão não deve ser interpretada de modo literal. Deus não planejava ressuscitar os mortos de Israel, e sim, restaurar a nação como um organismo vivo. Esta era apenas uma amostra do que Deus poderia fazer se fosse necessário. Mas não há dúvida de que esta visão de uma ressurreição simbólica deve ter plantado na mente de muitos daqueles cativos desesperançados a fé, não só na restauração de Israel, mas também na ressurreição literal dos mortos no fim dos tempos. Sem uma ressurreição final, nossa existência neste mundo não teria sentido.
Pela fé, porém, podemos contemplar o dia da volta de Cristo, quando, pela poderosa palavra do Espírito de Deus, os mortos ressuscitarão. Os ossos secos tornarão a viver. Todos nós, que aceitamos pela fé a salvação em Jesus, podemos ter a certeza de que, porque Ele vive, nós também viveremos.

6 de abril Terça

Anistia geral

Quem, ó Deus, é semelhante a Ti, que perdoas a iniquidade e Te esqueces da transgressão do restante da Tua herança? Miqueias 7:18
Alguns soldados japoneses ainda se encontravam em uma ilha do Oceano Pacífico muito tempo depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Tendo ficado isolados de seu regimento e das comunicações exteriores, pouco antes de findar a guerra, não ouviram a notícia de que ela havia terminado.
Os soldados se esconderam por muitos anos, vivendo de modo bem primitivo. Quando as pessoas se aproximavam de seu esconderijo, eles atiravam nelas. Embora a guerra houvesse terminado havia bastante tempo, ainda estavam combatendo inimigos imaginários.
Quando foram informados de que a guerra tinha acabado, pensaram, a princípio, que a mensagem era uma armadilha para levá-los a se renderem. Acreditavam que, para ser leais ao imperador, precisavam continuar pelejando. Desconheciam o fato de que a guerra findara e que havia sido declarada anistia geral. Seus “crimes” como soldados não seriam punidos. Não seriam torturados ou executados. Pelo contrário, estavam livres para ir para casa e levar uma vida normal. Não havia mais necessidade de serem hostis.
Obviamente, a anistia ou perdão, não tem valor enquanto não for aceita. Nosso mundo é um lugar de pecado e sofrimento, de pequenas ofensas e também de grandes holocaustos. Se não houver perdão para o que fizemos e continuamos fazendo, não haverá esperança. Cristo veio nos revelar o poder do perdão divino e nos ensinar como ser perdoados e como perdoar.
Por meio da morte de Cristo na cruz, Deus transmitiu ao homem a mensagem de que a graça triunfara sobre o mal e de que Deus estava reconciliando o mundo consigo mesmo . Em outras palavras, declarava anistia geral – perdão para todos. Esta foi a parte que Deus fez para reconciliar consigo o ser humano.
Entretanto, para que esse perdão seja eficaz para nós, é preciso que façamos a nossa parte – reconhecer nossa condição pecaminosa, arrepender-nos, confessar os pecados, e aceitar o perdão oferecido gratuitamente por Deus.
Em Cristo, Deus anunciou o perdão para todos os povos. Os perdidos estarão realmente perdidos, não porque Deus deixou de lhe oferecer perdão, mas porque não aceitaram Seu oferecimento.
Se você se arrependeu, Deus já o perdoou. Aceite esse perdão e perdoe a si mesmo e aos outros também.

7 de abril Quarta

Rasgando as vestes

Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade temos de testemunhas? Mateus 26:65
Não me lembro de ter ouvido falar que alguém, ao receber uma péssima notícia, tenha rasgado a própria roupa em sinal de dor, perda ou indignação. Essa não é uma reação típica em nossos dias, mesmo porque o preço das roupas desestimula esse tipo de atitude. Em nossa sociedade a reação mais comum é a pessoa contristada ou contrariada levar as mãos à cabeça, esconder o rosto entre as mãos, dar murros na mesa, gritar, chorar ou se escabelar. Outros dizem palavrões, blasfemam, saem andando sem rumo ou vão a um bar afogar as mágoas na bebida. São poucos os que, em ocasiões de extremo pesar, ira ou dor conseguem se controlar sem demonstrar suas emoções publicamente.
Nos tempos bíblicos, porém, a primeira coisa que a pessoa fazia, em tais situações, era rasgar as vestes. Isso era a prática normal. Mas podia ir além, para demonstrar a intensidade de suas emoções: vestia-se de pano de saco (Is 37:1), rapava a cabeça (Jó 1:20), assentava-se sobre cinza (Jn 3:6), jogava pó sobre a cabeça (Js 7:6) e até mesmo arrancava os cabelos da cabeça e da barba (Ed 9:3).
O ato era muitas vezes espontâneo e podia, realmente, demonstrar uma emoção muito forte. Mas, com o tempo, foi se formalizando, como quando o sumo sacerdote Caifás se fingiu horrorizado ao ouvir a suposta blasfêmia de Jesus. Os demais membros do Sinédrio esperavam esse ato teatral de Caifás, e ficariam surpresos se ele não o fizesse. Havia leis regulamentando o rasgar das vestes, as quais estipulavam que “se deveria rasgar a roupa do pescoço para baixo, cerca de um palmo. As roupas íntimas e a túnica eram deixadas intactas” (R. N. Champlin).
Cristo nunca deu valor a demonstrações artificiais de qualquer espécie, fosse o rasgar das vestes, o jejuar ou dar esmolas em público para serem vistos pelos homens. Ele sempre condenou o exibicionismo, a hipocrisia e o orgulho.
Através do profeta Joel, Deus disse ao povo de Israel: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes” (Jl 2:13). Ele não estava proibindo aqui a demonstração externa de tristeza. Estava insistindo na coerência, na autenticidade.
Demonstrar tristeza pelo pecado, sem sentir essa tristeza no íntimo, pode enganar os homens, mas nunca a Deus. Porque Ele olha para o coração.

8 de abril Quinta

A insistência do espírito

Então, disse o Senhor: O Meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Gênesis 6:3
Gakwandi nasceu em Ruanda, África, na virada do século 20. Em 1921, ouviu a mensagem adventista, juntamente com seus irmãos e irmãs, que logo se batizaram. Ele, porém, não se deixou tocar pela graça de Deus.
Em 1925, casou-se e, como resultado dessa união, nasceram 82 descendentes seus: 11 filhos, 40 netos e 31 bisnetos. Todos haviam se tornado adventistas, exceto Gakwandi e a esposa, que eram honestos, e não se opunham ao cristianismo, mas não haviam aceito a Jesus como seu Salvador pessoal.
Os anos foram passando, e parecia não haver esperança de que eles se convertessem. Mas dois irmãos de Gakwandi, pastores aposentados, não desistiram. Em 1987, o Pastor Mokotsi, um de seus irmãos, enviou-lhe uma carta dizendo: “Lamento que você vá morrer antes de aceitar a Deus, enquanto a família de nosso pai Rukundo aceitou a verdade.”
Gakwandi e a esposa sentiram que deviam tomar uma decisão. Embora gostasse muito de fumar o seu cachimbo, pela graça de Deus ele venceu o hábito, e foi batizado com a esposa, em 1987. Foi uma festa maravilhosa, parecida com um casamento. Todos os seus 82 descendentes compareceram, regozijando-se com este verdadeiro milagre de conversão, após 66 anos de resistência ao Espírito de Deus.
Que paciência Deus tem! O Seu Espírito intercedeu com os antediluvianos durante 120 anos, até se fechar a porta da arca. Intercedeu com os cananeus durante 400 anos, e somente após ter-lhes dado, em vão, todas as oportunidades possíveis de arrependimento, é que decretou a destruição deles.
Assim opera o Espírito de Deus ainda hoje. Sabendo que somos tardos para atender à Sua voz, Ele intercede conosco não uma só vez e vai embora, mas momento após momento, hora após hora, dia após dia, mês após mês, ano após ano, até que nos rendamos definitivamente aos Seus gemidos inexprimíveis, ou O rejeitemos também em caráter definitivo. Mas, para cansar o Espírito de Deus é preciso muito esforço, muita dureza de coração.
Deus esperou 400 anos pela conversão dos cananeus, 120 anos pela conversão dos antediluvianos, e 66 pela conversão de Gakwandi.
Quanto tempo ainda terá de esperar por você? (Se estiver em paz com Ele, desconsidere a pergunta.)

9 de abril Sexta

O orgulho precede a queda

O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça. Provérbios 16:18, NTLH
A Segunda Guerra Mundial havia acabado. Como Hitler era dado como morto, Heinrich Himmler, chefe da Gestapo, se tornou o líder nazista mais caçado pelos aliados.
Após a queda da Alemanha, ele e dois de seus assistentes fizeram o que puderam para sumir do mapa, disfarçando-se como membros da Polícia Secreta. O disfarce de Himmler era muito bom – ele rapou o bigode e usava um tapa-olho preto. Mas não admitiu usar o uniforme de um simples soldado, preferindo o de um sargento.
Ocorre que os aliados haviam recebido ordens para prender todos os membros da Polícia Secreta, de sargento para cima. Himmler poderia ter escapado se não fosse seu orgulho. Ele não aceitou ser soldado. Mas quando a vida está em jogo, que diferença faz se você é soldado ou sargento? Pessoas como Himmler, entretanto, podem perder tudo, mas não a pose.
O resultado final geralmente é trágico, como foi o de Himmler: reconhecido e capturado por uma unidade do exército britânico, em 22 de maio de 1945, foi marcada uma data para o seu julgamento, junto com outros criminosos de guerra. Mas antes do interrogatório ele engoliu uma cápsula de cianeto, suicidando-se. Seu orgulho, literalmente o levou à destruição.
“O orgulho de coração é um terrível traço de caráter. ‘A soberba precede a ruína’ (Pv 16:18). Isso é verdade na família, na igreja e na nação” (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 377).
A pessoa pode se orgulhar por uma infinidade de motivos: filhos, beleza física, inteligência, riqueza, habilidade, saúde e longevidade, esquecendo-se de que recebeu tudo isso das mãos de Deus: “Quem é que fez você superior aos outros? Por acaso não foi Deus quem lhe deu tudo o que você tem? Então por que é que você fica todo orgulhoso como se o que você tem não fosse dado por Deus?” (1Co 4:7, NTLH).
O cristão precisa se guardar contra o orgulho em todas as suas formas, especialmente de suas realizações espirituais. Somente Deus deve ser glorificado e exaltado, pois dEle procedem todos os nossos dons e a Ele devemos todas as nossas conquistas.
“Salomão nunca foi tão rico ou tão sábio ou tão verdadeiramente grande como quando confessou: ‘Não passo de uma criança, não sei como conduzir-me’ (1Rs 3:7)” (Profetas e Reis, p. 30).

10 de abril Sábado

Boas notícias

Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação. Isaías 52:7
Nos dias finais em que vivemos, chegamos a ficar surpresos quando nos deparamos com uma boa notícia nos jornais ou na televisão. Só se ouve falar de acidentes, homicídios, sequestros, atentados terroristas, enchentes, desabrigados e toda sorte de calamidades, tanto em nosso país como no estrangeiro.
Em primeiro lugar, porque quase não há boas notícias a publicar, pois o mundo vai de mal a pior. Em segundo, porque para a imprensa secular, a má notícia é que é a boa. É a que faz manchete e vende. O povo de Deus, porém, não precisa se abeberar dessas cisternas rotas. Não precisa e não deve ouvir programas de rádio ou televisão em que homicídios, assaltos e outras ocorrências violentas são dramatizadas com sensacionalismo e até com ironia, procurando tornar a tragédia “engraçada”. Não precisa e não deve ler jornais que destilam sangue e exploram o que há de pior na sociedade.
O profeta Isaías, seis séculos antes de Cristo, disse: “O que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos, para não ver o mal, este habitará nas alturas” (Is 33:15, 16).
Há mais de cem anos, quando a situação do mundo era provavelmente cem vezes melhor do que a de hoje, Ellen White repetiu o mesmo conselho: “Quando os jornais chegam em casa, quase desejo escondê-los, para que as coisas ridículas e sensacionais não sejam vistas [...] Os que desejam ter a sabedoria que vem de Deus devem tornar-se néscios no pecaminoso conhecimento deste século, para serem sábios. Devem fechar os olhos, para não verem nem aprenderem o mal. Devem fechar os ouvidos, para que não ouçam o que é mau e não obtenham o conhecimento que lhes mancharia a pureza de pensamentos e de ação” (O Lar Adventista, p. 404).
Obviamente, a alienação ou a desinformação não despontam como respostas ideais. Entretanto, é muito mais alienatório o conhecimento dos problemas sem nada poder ou nada querer fazer para solucioná-los.
Ao cristão compete gerar boas notícias, pois o evangelho (que significa boas novas), se traduz em atos de amor e bondade para com os necessitados.
Hoje, ajude alguém, com o pão material e com as boas novas da salvação em Cristo.

Lição 2


A Faculdade de Escolha

“Daniel resolveu que não iria ficar impuro por comer a comida e beber o vinho que o rei dava” (Dn 1:8).

Prévia da semana: O elevado valor que Deus atribuiu à nossa liberdade de escolha e livre-arbítrio é ilustrado pelas providências de Cristo para nossa salvação depois da queda. Nossa apreciação do amor de Deus, revelado no sacrifício de Cristo, é reconhecida quando O escolhemos como nosso Salvador.
Leitura adicional: Patriarcas e Profetas, capítulo 49, p. 521-524

Domingo, 4 de abril

Fazendo a escolha certa

Deus nos criou como indivíduos capazes de tomar decisões. Podemos analisar e categorizar, mas persiste ainda hoje a dúvida, como no Jardim do Éden: “É mau, ou bom?” Creio que o que somos agora e o que vamos nos tornar depende das escolhas que fazemos. Podemos escolher permanecer em silêncio numa determinada situação ou falar convincentemente em outra. Podemos escolher a qual deus servir, quais alimentos ingerir, quais líquidos beber. Em última análise, o que escolhemos é o que nos tornamos.
Durante meus anos de ensino médio, fiz um curso militar integrado no currículo. Não tive a opção de não fazê-lo. Se não o fizesse, não poderia me formar. O que eu mais odiava no programa era a Regra no2 das Ordens Gerais, que dizia: “Obedeça antes de reclamar.” Sendo inquisitivo, eu não podia suportar a ideia de que não tinha escolha exceto obedecer, ou então ser punido com qualquer número de flexões que meu superior estabelecesse. O rigor dessa disciplina ainda permanece quando compreendo o significado de obedecer a Deus.
Desde a Queda, Deus nos lembra vez após vez que devemos fazer escolhas certas. Ele até provê parâmetros para nos ajudar a restaurar Sua imagem perdida, como é declarado em Deuteronômio 30:10-19. Nesses versos, “Moisés desafiou Israel a escolher a vida, a obedecer a Deus, e, portanto, a continuar a experimentar Suas bênçãos. Deus não força Sua vontade sobre ninguém. Ele nos deixa decidir se queremos segui-Lo ou rejeitá-Lo. Essa decisão, contudo, é assunto de vida ou morte. Deus deseja que compreendamos isso, pois gostaria que todos nós escolhêssemos a vida. Diariamente, em cada nova situação, precisamos reafirmar e reforçar esse compromisso.”*
Se obedecermos a Seus decretos escritos no Livro, não será difícil alcançar a restauração. O Senhor nos revela princípios para o bem-estar físico a fim de elevar nossa maturidade espiritual. Mas temos poder suficiente para fazer as escolhas certas? É esse o enfoque de nosso estudo desta semana.
*Life Application Study Bible (Wheaton, Ill.: Tyndale House Pub.; Grand Rapids, Mich.: Zondervan Pub. House, 1991), p. 321.
Mãos à Bíblia
Quando Deus criou os seres humanos, Ele os fez como seres morais. E para que as pessoas sejam verdadeiramente morais, precisam ter liberdade moral. Em outras palavras, precisam ter a capacidade de escolher o que é errado, se quiserem. Se não tiverem essa opção, realmente, não poderão ser livres.

1. O que está implícito nas palavras de Deus a Adão? Como a liberdade moral de Adão é revelada nestes textos? Gn 2:16, 17

2. De que forma Adão e Eva exerceram o livre-arbítrio? Em cada uma dessas fases, como eles poderiam ter feito escolhas melhores? O que podemos aprender destes textos sobre as escolhas que fazemos? Gn 3:1-6

Sandro A. Dela Roca Dagatan, Filipinas

Segunda, 5 de abril

Decisões sobre as tentações

Como cristãos, sabemos que nosso corpo é o templo de Deus. Portanto, precisamos tomar o máximo cuidado com ele. Mas as pessoas às vezes escolhem introduzir no corpo coisas que não são saudáveis. Talvez façam isso por estarem deprimidas e esperam que os alimentos que ingerem, aquilo que bebem ou as drogas as façam se sentir melhor. Às vezes, as pessoas fumam ou bebem na esperança de esquecer os problemas. Mas tanto o fumo quanto o álcool são venenos e causam grande dano ao corpo. Esses venenos aumentam o risco de desordens de comportamento e da função cerebral.
“Pesquisadores descobriram que adolescentes dependentes do álcool têm baixo desempenho em testes de condicionamento. O efeito da nicotina no cérebro adolescente revela os seguintes resultados: (1) os receptores químicos para a nicotina (um sinal de dependência) aumentam duas vezes mais nos adolescentes que nos adultos; e (2) a exposição à nicotina causa problemas comportamentais permanentes, especialmente em adolescentes do sexo feminino.”*
Por outro lado, escolhas saudáveis podem efetuar poderosas mudanças positivas em nós. No que diz respeito a alimentos prejudiciais, sabemos que a carne não é boa para a saúde porque contém colesterol, que pode causar diversas doenças. É por isso que muitas pessoas agora escolhem ingerir mais verduras, frutas e outros alimentos saudáveis. Desejam desfrutar de uma vida boa e longa. Por causa de sua dieta saudável, sabe-se que os adventistas do sétimo dia vivem mais e com mais saúde que as outras pessoas. Escolher seguir uma dieta mais saudável, praticar exercícios e cultivar bons pensamentos nos ajuda a dormir melhor e a ter mente mais clara.
Deus nos deu a faculdade de escolha. Podemos usá-la para o bem ou para o mal. Decidimos o que escolher entre as coisas que nos cercam. Que caminho devemos seguir? Que passos devemos dar? Que tipo de dieta devemos escolher? É bom saber que Deus está sempre pronto a nos ajudar com todas as escolhas que encontramos no caminho. Quando você enfrentar uma escolha difícil no que respeita a sua saúde, lembre-se de que Ele está pronto a dirigi-lo.
*Elvira Galvez, “Alcohol, Nicotine and the Brain”, Sci-Tech Magazine (Quezon City: Dane Publishing House, Inc.), v. XIX, nº 4, p.12, 13.
Mãos à Bíblia

3. Leia Gênesis 3:7-13 e responda às perguntas a seguir:

a) Se você pudesse definir, em uma palavra, o que o casal experimentou, qual seria essa palavra, e por quê? Em nossa experiência hoje, como às vezes enfrentamos a mesma circunstância?
b) Que outra emoção eles experimentaram e que não conheciam antes? Novamente, como experimentamos o mesmo, e por quê?
Quando até os cabelos de nossa cabeça estão contados (Mt 10:30), vemos que não podemos enganar Deus sobre nossos atos. Mas podemos enganar a nós mesmos, não podemos? Quão facilmente encontramos maneiras de tentar colocar a culpa em outros!

Mariel Joyce L. Perez Dagatan, Filipinas

Terça, 6 de abril

A faculdade de escolha

A Queda (Gn 3:1-13). “No meio do jardim, perto da árvore da vida, estava a árvore do conhecimento do bem e do mal. Esta árvore fora especialmente designada por Deus para ser a garantia de sua [de Adão e Eva] obediência, fé e amor a Ele” (Ellen G. White, História da Redenção, p. 24).
Quando Adão e Eva foram colocados no belo jardim, tinham tudo para sua felicidade, mas Deus escolheu pôr à prova a lealdade deles antes de terem segurança eterna. Foi permitido que Satanás os testasse. Se eles suportassem a prova, estariam no eterno favor de Deus.
Com um misto de curiosidade e admiração, Eva se viu contemplando o fruto da árvore proibida. Deus lhe havia dado a liberdade e a sabedoria para escolher entre o bem e o mal. Havia dado a ela, livremente, o bem, mas ela estava pensando na possibilidade do mal. O tentador colheu o fruto e o entregou a ela. Eva o recebeu, comeu, e ficou encantada com ele. Pareceu-lhe delicioso ao paladar. Logo que ela desobedeceu, tornou-se um poderoso meio através do qual a queda de seu esposo poderia ocorrer. Foi então que o pecado entrou no mundo.
Liberdade de escolha (Gn 2:16, 17). Deus instruiu nossos primeiros pais com respeito à árvore do conhecimento. Não os privou do poder de escolher o fruto proibido. Deixou-os como agentes morais livres para crer em Sua palavra e obedecer a Seus mandamentos. Contudo, nossos primeiros pais escolheram acreditar nas palavras da serpente em vez de acreditar e confiar em Deus. Basicamente, desconfiaram de Sua bondade e acolheram as palavras de Satanás.
Deus criou os seres humanos com a faculdade de pensar, de discernir o que é bom e o que é correto. Não os criou como robôs. Em resultado, temos a liberdade de escolher e decidir o que faremos com nossa vida. Deus deseja que exerçamos essa faculdade e liberdade para nosso bem e Sua glória.
Escolhas erradas e seus resultados (Dt 30:10-19). “Eva creu realmente nas palavras de Satanás, mas a sua crença não a salvou da pena do pecado. Descreu das palavras de Deus, e isto foi o que a levou à queda” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 55).
Não devemos negligenciar a oportunidade de estudar as verdades de Deus. Elas nos são dadas para nos salvar do engano. Negligenciá-las resultará em ruína. Toda escolha errada tem consequências desagradáveis e às vezes sérias; mas quando escondermos a Palavra de Deus em nosso coração, quando aprendermos a andar ao lado de Jesus, também aprenderemos como fazer escolhas que sejam fiéis à fé que professamos.
A escolha de Deus (Jo 3:16; 1Co 6:19, 20). Quando Adão e Eva pecaram, Deus colocou em ação o plano da salvação. Esse plano foi concebido em resultado de Seu amor por nós (Jo 3:16). Apesar de nossos pecados, Deus nos ama e deseja salvar-nos. É por isso que Ele enviou Seu Filho para morrer por nós. Por sermos valiosos aos Seus olhos, Ele deseja que vivamos uma vida feliz, saudável e santa. É por isso também que Ele deseja que escolhamos obedecer à Sua vontade; exercer a liberdade de escolha para optar pelo que é bom para nosso corpo. Então, poderemos glorificá-Lo com um corpo redimido (1Co 6:19, 20).
A insistência de Paulo era que, embora fosse livre para fazer qualquer coisa, não deixava que nada o dominasse. O grande fato da fé cristã é que, em lugar de tornar o homem livre para pecar, ela o torna livre para não pecar. É fácil permitir que hábitos nos dominem; mas a força cristã nos capacita a dominá-los. Quando um homem realmente experimenta o poder que vem de Cristo, torna-se não o escravo de seu corpo, mas seu mestre. Muitas vezes, alguém diz: “Vou fazer o que quero”, quando o que ele quer dizer é que vai condescender com o hábito ou a paixão que o domina; é só quando um homem tem a força de Cristo em si, que ele pode realmente dizer: “Vou fazer o que quero”, e não: “Vou satisfazer as coisas que me dominam.”
Mãos à Bíblia
Embora nossa natureza tenha sido mudada depois da queda de Adão e Eva, ainda temos o poder de escolha. O que fazemos com essa capacidade depende inteiramente de nós.

4. Quais foram as escolhas de Abraão? Hb 11:8-10. Que podemos aprender dessas escolhas?

5. Quais foram algumas das escolhas erradas de Abraão? Quais foram as consequências dessas escolhas? Veja Gênesis 16; Gn 21:9-14.

6. Uma coisa é dizer que devemos tomar decisões certas; outra é fazer isso. De que maneira podemos programar nossa mente de forma que estejamos mais preparados para tomar decisões certas? Sl 119:11; Fp 4:8; Cl 3:2

Jervenesence Salathiel O. Florece Dagatan, Filipinas

Quarta, 7 de abril

Uma escolha entre muitas

Uma coisa que requer boas decisões e que pode levar ou à vitória ou à derrota, é o apetite. “No deserto da tentação, Cristo defrontou as grandes tentações principais que assaltariam os homens. Ali enfrentou, sozinho, o inimigo astuto e sutil, vencendo-o. A primeira grande tentação teve que ver com o apetite; a segunda, com a presunção; a terceira, com o amor do mundo. Satanás tem vencido seus milhões, tentando-os a condescender com o apetite. Mediante a satisfação do paladar, o sistema nervoso torna-se irritado e debilita-se o poder do cérebro, sendo impossível pensar calma e racionalmente. Desequilibra-se a mente. Suas mais nobres e elevadas faculdades são pervertidas, servindo à concupiscência animal, e desprezam-se os interesses eternos e sagrados” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 151).
“As irrefreadas satisfações da inclinação natural e a consequente enfermidade e degradação que existiam ao tempo do primeiro advento de Cristo, dominarão de novo, com intensidade agravada, antes de Sua segunda vinda” (Ibid.).
“A condescendência com o apetite teria implicado no sacrifício do vigor físico, da clareza do intelecto e do poder espiritual” (Ibid., p. 155).
Satanás pode estar à espreita ao nosso redor, mas não precisamos cair presa sua. “Todo homem tem, em grande medida, a oportunidade de fazer de si mesmo aquilo que escolher ser. As bênçãos desta vida, bem como do estado imortal, estão ao seu alcance. Ele pode edificar um caráter de sólido valor, ganhando nova força a cada passo. Pode avançar diariamente em conhecimento e sabedoria, cônscio de novas luzes ao progredir, acrescentando virtude a virtude, graça a graça. Suas faculdades melhorarão com o uso; quanto mais sabedoria alcança, maior será sua capacidade de conquista. Sua inteligência, conhecimento e virtude, se desenvolverão assim com maior força e mais perfeita simetria” (Ibid., p. 16).
Toda filosofia religiosa trata do conceito da escolha. Talvez escolher faça parte da condição humana. Queiramos ou não, o poder de escolha é nosso. A principal pergunta é: Como usaremos esse poder?

Mãos à Bíblia

7. Que opções apresentou Moisés a Israel, em nome do Senhor? Qual era a vontade de Deus a esse respeito? Dt 30:10-19. Que implicações tinham as decisões dos israelitas sobre sua descendência?
Tem-se feito muito alarde sobre o “suposto” benefício de um copo de bebida alcoólica por dia. Essa promoção, impulsionada pelos lucros da indústria de bebidas, enganou a muitos. O álcool continua a ser o que sempre foi: um dos grandes flagelos da humanidade. E com todas as advertências que recebemos sobre isso, seria tremenda tolice baixar a guarda agora. Sabe-se que cerca de 7 por cento das pessoas que tomam um primeiro trago se tornam alcoólatras ou problemáticas. A decisão de introduzir álcool em nossos lares, mesmo que seja um pouquinho, pode ter ou não repercussões sobre nós individualmente. Mas, que dizer de nossos filhos? Que dizer do exemplo que deixamos?

Jerome B. Balbastro Dagatan, Filipinas

Quinta, 8 de abril

Restauração

Podemos comparar o corpo a uma fotografia. As fotos familiares, por exemplo, são tesouros que podem ser danificados pela exposição à água, à luz, e ao manuseio descuidado. Se forem fotos digitais, podem ser apagadas acidentalmente, ou perdidas, caso o computador sofra uma pane. Quando nossas fotos são danificadas ou perdidas, tentamos restaurá-las da melhor maneira possível. Como o pecado nos danifica? E como podemos ser restaurados? Eis aqui algumas formas:
Escaneie as fotos. O primeiro passo para se restaurar fotos é escaneá-las. Esse será o espelho para ajudar você a ver todas as distorções. Retornando à dieta original que Deus lhe deu, você pode restaurar seu corpo (Gn 1:29).
Salve. Após escanear, comece a salvar as partes da foto que você restaurou. Quando você começar a restaurar seu corpo, sempre se lembre de ter um alvo e de manter esse alvo em mente. Salve-o em sua memória, para que você não se esqueça dele (1Co 10:31).
Corrija os defeitos. O terceiro passo é encontrar o que você precisa corrigir. Todo o seu corpo foi danificado por causa do pecado. A única maneira possível de corrigir isso é pedir ajuda ao Senhor (Sl 119:11).
Remova manchas e arranhões. O programa Photoshop tem filtros para manchas e arranhões que podem deletar imperfeições. Após restaurar seu corpo, as tentações ainda aparecerão no seu caminho. Dois elementos que removerão essas tentações são a oração e o estudo da Palavra de Deus (Sl 23:3; Tg 5:16; Ap 1:3).
Imprima e arquive. Depois de você ter terminado todos os passos acima, está preparado para imprimir e arquivar as fotos. Está pronto para partilhar seu testemunho vivo e ser uma pessoa mais dedicada a propagar as boas-novas da breve volta de Cristo (Mt 28:19, 20).
Devemos ir – quer seja até a porta do vizinho ou a outro país – e fazer discípulos. Isto não é uma opção, mas uma ordem para todos os que chamam a Jesus de “Senhor”. Ao obedecermos, temos conforto no conhecimento de que Jesus está sempre conosco.
Mãos à Bíblia

“E com respeito a Sião se dirá: Este e aquele nasceram nela; e o próprio Altíssimo a estabelecerá. O Senhor, ao registrar os povos, dirá: Este nasceu lá” (Sl 87:5, 6).
Embora todos tenham o poder de escolha, nem todos têm oportunidades iguais. Alguns sofrem desvantagens, independentemente da escolha. Em certa medida, todos nós fomos colocados em situações que não escolhemos.
8. Que critério terá Deus ao julgar as pessoas? Sl 87:5, 6. Como esses versos nos ajudam a entender melhor o significado de Mateus 7:1, 2?
Deus conhece nossas circunstâncias; Ele sabe que muitos de nós fomos criados em situações horríveis, que não dependem de nossas escolhas.

Lyka Manalo Dagatan, Filipinas

Sexta, 9 de abril

Sentimentos em vez de escolhas

Numa aula de contabilidade, estávamos discutindo o assunto de “dinheiro vivo recebido como juros de capital”. Quando dinheiro vivo é recebido como juros de capital, isso significa que os juros de capital são considerados como se tivessem sido “recebidos” e subsequentemente “vendidos” como dinheiro vivo.
E se isso fosse comparado às nossas escolhas? Significaria que nossos sentimentos são considerados como se fossem as escolhas que fazemos?
Todos nós sabemos que, para cada escolha que fazemos, há consequências – boas ou más. Contudo, às vezes as pessoas não levam a sério suas escolhas porque confiam somente em seus sentimentos. Creem que é melhor fazer escolhas com base em sua maneira de sentir, em vez de no raciocínio cuidadoso. Às vezes, somos cegados por nossos sentimentos a ponto de não podermos ver quais seriam as possíveis consequências de uma escolha.
Considere a parábola do semeador em Mateus 13:18-23. Se escolhermos ouvir a Palavra de Deus e aceitá-la rapidamente com alegria, mas então não permitirmos que Sua Palavra lance raízes em nossa vida, seremos rapidamente desviados dela por problemas ou perseguição. Deus certamente deseja que escolhamos recolher a semente que caiu em boa terra. Ele sabe que assim seremos mais frutíferos quando chegar o tempo da colheita.
Nossa salvação depende de como escolhemos e do que escolhemos. Devemos basear nossas escolhas não em sentimentos, mas em princípios e na Bíblia. Ao vivermos a Palavra em nossa vida, as escolhas corretas se tornarão claras. Não é verdade que os sentimentos são considerados como se fossem as escolhas. Não é seguro confiar em nossos sentimentos. Aprendamos a obedecer a Deus. É Seu plano que vivamos uma vida útil.
Mãos à obra
Faça uma lista de escolhas que você tem em duas áreas diferentes de sua vida e organize-as por ordem de importância para você.
Estabeleça o alvo de formar novo hábito saudável. Acompanhe seu progresso num diário durante três semanas.
Entreviste cinco pessoas com as perguntas: Você sente a necessidade de fazer escolhas melhores no campo da saúde? Se sim, por quê? Escreva um relatório sobre as respostas delas.
Reflita sobre o papel que seus sentimentos desempenham ao você tomar uma decisão. Peça a Deus que ajude você a fazer boas escolhas com base em Sua Palavra.

Villanueva Asis Dagatan, Filipinas

domingo, 28 de março de 2010

Perseverante Esforço no Estudo da Bíblia


"Examinai as Escrituras, pois julgais ter nelas a vida eterna." João 5:39. Dar busca significa procurar diligentemente alguma coisa que se perdeu. Buscai os tesouros ocultos na Palavra de Deus. Não os podeis dispensar. Estudai as passagens difíceis, comparando versículo com versículo, e verificareis ser uma passagem a chave que descerra outra passagem.Os que estudam a Bíblia com oração, saem de cada busca mais sábios do que eram antes. Algumas de suas dificuldades foram solvidas; pois o Espírito Santo efetuou a obra mencionada no capítulo catorze de João: "Aquele Consolador, o Espírito Santo que o Pai enviará em Meu nome, Esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." João 14:26.Coisa alguma que valha a pena possuir-se, é obtida sem diligente e perseverante esforço. Nos negócios, unicamente os que têm a vontade de realizar, vêem felizes resultados. Sem diligente labuta, não podemos esperar obter conhecimento de coisas espirituais. Os que conseguem as jóias da verdade, têm de cavar em busca das mesmas como o mineiro procura o precioso ouro oculto na terra.Os que trabalham indiferentemente ou com a metade do coração, nunca hão de ser bem-sucedidos. Jovens e idosos devem ler a Palavra de Deus; e não somente a devem ler, mas estudá-la com diligente zelo, orando, crendo e analisando. Assim encontrarão o tesouro escondido; pois o Senhor lhes avivará o entendimento. Mensagens aos Jovens, pág. 259

meditação 29/03 (segunda-feira)

29 de março Segunda

Amor doentio

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, [...] não procura os seus interesses. 1 Coríntios 13:4, 5
Um rapaz se apaixonou por uma linda moça. E se enamorou dela a ponto de adoecer. Não conseguia mais dormir, emagrecia a olhos vistos, e ficou com a aparência de um doente.
Esse rapaz tinha um primo muito astuto. E este, ao visitá-lo, lhe perguntou: “O que está acontecendo com você, que fica cada dia mais magro? Por que você não me conta?” E o moço lhe contou que estava apaixonado por uma irmã sua, por parte de pai, e não sabia como se aproximar dela, pois ela não saía da casa da mãe.
Então o primo lhe deu uma ideia: “Vá para a cama e finja que está doente. Quando seu pai for visitá-lo, peça-lhe que mande sua irmã preparar-lhe comida. Daí você sabe o que fazer.”
Ele assim fez. Quando a irmã chegou, mandou que todos saíssem e pendurou na porta uma placa: “Não perturbe.” Ela, sem desconfiar de nada, entrou no quarto dele para dar-lhe a comida. Então foi estuprada.
O nome do rapaz era Amnom, filho do rei Davi, e sua irmã se chamava Tamar. A narrativa completa não está nos jornais de notícias populares, mas em 2 Samuel 13, e foi incluída nas Sagradas Escrituras para mostrar as trágicas consequências que os defeitos dos pais trazem sobre os filhos.
Quando Davi soube o que havia acontecido, ficou furioso, mas não teve autoridade moral para punir o crime sexual do filho, pois ele próprio havia dado mau exemplo, sendo culpado de adultério e homicídio. Segundo a legislação, Amnom devia ser morto, mas como filho do rei, possuía “imunidade diplomática”, e o seu crime só não terminou em “pizza” porque Absalão, irmão de Tamar, fez justiça com as próprias mãos, matando Amnom dois anos depois. Posteriormente, Absalão também foi assassinado. E essa sequência de crimes cumpriu a profecia de Natã, de que a espada não se apartaria da casa de Davi (2Sm 12:10).
A história também mostra que o “amor” de Amnom por Tamar não passava de uma paixão doentia, de caráter passageiro, que buscava apenas a gratificação sexual. Tanto é que, logo após conseguir o que queria, Amnom sentiu por ela uma aversão maior do que o amor que lhe votara. E a expulsou à força, cometendo o segundo ato de violência.
A paixão é irracional e dura pouco. O amor é racional e duradouro. Ele restaura, exalta e age com bondade.